sábado, 29 de junho de 2013

PARCEIROS Rê-Organize!


 
Projeto Nonshop
https://www.facebook.com/projetononshop
By: Ana Marques

Conheça a proposta e se inspire!
Mais informações, no link citado.

Gratidão Ana.
Sucesso e muita prosperidade para você.

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[TUDO COMEÇOU ASSIM... ] por Ana Marques.
Dia 15 de março estava em BH, dei um pulo no shopping e comprei minhas últimas peças de roupa do ano... ... últimas durante um ano por vários e nobres motivos.
Foram duas camisas e um vestido longo na Renner e uma camisa com estampa de cavalinhos que virou meu xodó em último grau que encontrei na C&A. Ok... e aí?
Eu precisava disso? Eu já tenho vestidos longos, tenho várias camisas... é, verdade que não tinha aquela fofurinha de cavalinho, mas tenho sim, várias camisas. E sei que ouviria de vários que "ah... que bobagem, essas roupas são baratinhas!"... mas eu continuei com a pergunta; eu realmente precisava disso?
Foi então que me bateu um grande incômodo; fui criada com um pensamento que vai muito além da necessidade vazia e despudorada desse consumo sem freios, ter pelo ter, ter porque está na moda.
Gente... moda é muito mais do que TER e CONSUMIR a novidade. E mesmo sendo uma profissional dessa área, nunca achei que o consumo exagerado de roupas, sapatos, acessórios e toda essa parafernalha fashion fosse um grande exemplo ou uma grande "necessidade".
Trabalhei intensamente dentro de lojas de moda nesse último ano e comecei a perder o meu senso crítico em relação ao consumo desses produtos que, definitivamente, não são de primeira necessidade. Ainda que alguns deixem de comer para comprar uma roupa nova.
Tudo tão acessível; eu dentro da loja o tempo inteiro, vendo tudo, pegando em tudo, experimentando tudo... no final eu queria tudo! E logo eu percebi que eu tinha peças que talvez jamais fosse usar, que talvez jamais fossem ser úteis, que talvez jamais eu compraria se não tivesse perdido o senso... apenas porque estavam alí, ao meu alcance e com uma pequena dose de pitacos das vendedoras, lá ia eu, levando mais uma sacola para casa.
Foi então que, depois dessa compra de março, eu tomei a decisão. Um ano sem Zara, um ano sem Renner, um ano sem aquela camisa que eu "tenho que ter", um ano sem aquela rotatividade assustadora de peças nos meus cabides.
E isso não é pelo dinheiro que me faltaria, mas por algo muito mais nobre do que isso... meus valores como ser humano.
Como consultora de moda no interior desenvolvi um projeto paralelo ao meu trabalho nas lojas que tem como base o consumo consciente e a moda sustentável, direcionado para as consumidoras com closets abarrotados que não sabem mais o que fazer com tanto produto ou para quem quer comprar algo que realmente precisa e de maneira certa!
E como nessa casa de ferreiro o espeto não poderia ser de pau faço de mim meu maior laboratório de teste. Não é porque sou uma profissional de moda que preciso ter closet com rotatividade máxima!!! Antes da profissional vem um ser humano com intensões bem diferentes.

PARA ENTENDER COMO FUNCIONA...

Agora explico direitinho como as coisas vão funcionar nesse ano que, sem dúvida, vai ser mais do que um teste de disciplina e dedicação!

Um ano sem comprar roupa não significa um ano de desmazelo, marmotices e sem cuidar de se produzir, significa simplesmente isso; um ano sem consumir roupas (e incluo nessa brincadeira calçados e acessórios).

Com essa experiência de um ano podendo entrar em lojas de moda e conseguindo sair delas sem nenhuma sacolinha, mas com muita inspiração, muita coisa pode mudar no meu perfil de consumo para o resto da vida... então Viva a experiência! Viva!

Algumas regras são necessárias pra esse projeto poder fluir redondinho e são poucas mas muito importantes:

1. Não compro roupas, não compro calçados, não compro bolsas e não compro acessórios nesse período de um ano (até 16 março de 2014 hein gente?! Vamo que vamo!!!).

2. Não peço de presente, nem tenho permissão para insinuar que estou "precisando" de algum desses tipos de itens. Mas, se alguém aparecer com a grata surpresa, eu não posso negar! Rá! (todo radicalismo merece uma pequena escapolida!)

3. Pedir emprestado vale! Esse é um grande exemplo de como podemos compartilhar, ser menos egoístas e de que, dessa forma, podemos variar as produções sem precisar correr para um shopping toda vez que algum evento novo pede um look diferente.

4. Vale customizar!!! Afinal de contas quem trabalha com moda sempre descobre uma novidade interessante, um detalhe diferente... então, deu vontade de ter uma peça diferente, a solução é trabalhar em cima de uma que já tenho! Botões novos, bordados, tinturaria... tudo que eu souber fazer!

E com essas regras claras vão sobrar duas obrigações simples que vou compartilhar com vocês:

Catalogar minhas peças! Meus acessórios, meus sapatos, minhas roupas... ter um registro de tudo que tenho para facilitar na hora de pensar em alguma produção! Isso é fácil, alguns bons dias tirando fotos e colocando tudo em ordem!

Compartilhar das produções! Afinal de contas vai ser muito bom poder mostrar pra todo mundo que dá pra repetir roupa sem repetir idéia e que não tem nada de unfashion nisso!
 
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Percebeu que tem muita coisa acumulada e quer dar uma organizada???
Entre em contato comigo que tenho a solução para você.
 
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